sexta-feira, 2 de julho de 2010

Uma pausa ao entendimento

Hoje quero a longa pausa
para mais uma vez entender
o que faz amor antigo,
por anos camuflado, agora explícito
mera mentira a alimentar conviniências

Amor inconviniente.
"Amo-te, mas não te quero"
"não te quero, tu me forças"
a ímpetos, destemperos, devaneios
Não! minha "personalidade" não te "permite"
"Tu escravizas-me, em nada liberta"
Amor inconviniente, ou por imaturo mero
amor mal entendido?

Mas antes de tentar decifrar
que do passado cerca meu amor
Decidi arriscar dele aceitar
antes tudo o que é bom
Aqui sigo eu plantando dia a dia
o alicercere do amor puro, qual sonhei
sem mágoas de mentiras ou traição

Mas a meu amor
é este cada vez mais dificil crer
e de novo estou eu deslocada entre os futuros amantes
que se amam sem compromisso, em idas em vindas
eos antigos amantes, discrentes,
ansiosos a mostrar suas feridas abertas
as quais nem sempre consigo cicatrizar

Cá estou novamente na estação
onde os feridos partem a seus antigos amores,
onde os amantes fugazes viajam a busca de "novas paisagens"
Enquanto eu vejo mais uma vez "o céu sumir"

E se menos pertenço ao universo do "não dito"
tampouco ao nemodernismo das entrelinhas
Cada vez julgo mais impossível a mim amar
sem semear gradual minha destruiçao
cada dia mais próxima...

"e se se morre de amor"
aqui estou eu a esperar, por suas palavras
Findar meu amor, a que me traz menos dor
o leve adormecer da morte

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