quarta-feira, 1 de junho de 2011

Amizade

Gosto das amizades despretensiosas.
Gosto das pessoas que encaram a amizade como algo leve e sereno, sem cobranças, sem arestas, sem freios, sem ovos a pisar.
Gosto do sorriso amigo e do tapinha nas costas que apaziguam qualquer coração aflito.
Gosto do olhar de maturidade de quem já compreendeu o que é ser amigo.
Gosto de saber que os anos passam, que o contato pode ser pouco, mas é, antes de tudo, um contato em todos os graus que uma amizade verdadeira possa almejar.
Gosto daqueles que sei que estão ali.
Gosto de pessoas sem birras, sem cismas, que põem cartas na mesa: prefiro essas àquelas que nos encurralam até o cheque-mate procurando "provas" de amizade verdadeira.
Ah... amizades despretensiosas, desinteressadas e leves como o vento que bate no rosto e nos traz a verdadeira paz de espírito!
Gosto de pessoas de espírito leve e riso solto, mas não do riso exagerado de quem precisa a todo custo ser centro de atenções através da piada.
Gosto da conversa corriqueira, e mais do que tudo do respeito ao silêncio e à reclusão, quando necessária.
Amo minhas leves e verdadeiras amizades e o toque suave de paz e felicidade que elas trazem à minha vida numa banal conversa de fim de dia.

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